sábado, 7 de maio de 2011

Na Pista

Hoje fez um tempo bom para quem esteve a fim de pedalar, mormaço e brisa. Fui sem medo.
Às vezes, as nuvens deixavam o sol aparecer, e ele vinha com força, o suficiente para me fazer procurar uma sombra e beber da minha garrafa de água que carrego na bike.
A garrafa esvaziou e eu não havia chegado ao meu destino programado. Foi quando eu parei em um quiosque para hidratar-me com água de coco.
Eu estava despejando a água do coco na garrafa e de repente comecei a sentir uma sensação de que estava sendo observado. Olhei em volta e obtive a confirmação.
Quem me olhava era uma criança, no colo de quem eu pensei ser a mãe, uma linda morena. A tal criança, ficou apontando para mim, enquanto eu enchia a garrafa.
Tranquilo, depois de identificar de onde vinha o meu alerta ( só quem trabalhou na pista batendo de frente, sabe o que é maldade do mundo ), ofereci um gole para a tal criança.
A linda morena levantou-se e veio para junto de mim, com a criança no colo.
Foram oito passos que ela percorreu.
- oi. Ela disse
-olá. Respondi.
Enquanto isso, a criança pega no meu cordão e começa a rir!
- qual o nome dela? Perguntei.
-Natália
- que dia de dezembro ela nasceu? (Pergunta infeliz.)
-ela nasceu em março! No dia 10!
- por que vc colocou o esse nome nela?
-não fui eu, foi a minha filha. Essa é minha neta.
- tua neta? Qual a tua idade?
-35 .
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Não vou alongar!

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