quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Consciência

Bhaktivedanta Swami Prabhupada foi um líder religioso indiano, tipo o Papa.
O Papa fala de Cristo e este senhor fala de Krishna, e com a devida vênia, vou falar de uma passagem de forma bem resumida da vida de Krishna, relatada na cultura Védica.

" Krishna estava andando pelo campo, ele estava com a aparência de criança, brincava e falava com os animais.
Ele corria junto com os tigres, os passarinhos pousavam em seus ombros e sussurravam
onde havia uma árvore com frutas maduras...
E lá ia ele, um deus na forma de criança cercado de animais, correndo pelo campo, alegre como se fosse um simples mortal.
Ao cair da tarde, Krishna encontra com uma mulher má, que ao ver "aquela criança" sozinha, pensou:
"vou matá-la."
A mulher má, untou o seio com veneno e fez com que "aquela criança" mamasse em seu seio venenoso. Krishna ficou no colo dela, sendo acalentado por ela; ela que só estava esperando ele morrer.
Quando a primeira estrela surgiu no céu, Krishna levantou e foi embora, deixando a mulher má, estupefata.
Um dos tigres que assistia a cena, perguntou:
- Por que o senhor não deixou eu matar aquela mulher má, que quis o seu mal?
E Krishna respondeu:
- Era só uma mulher querendo saciar a fome de uma criança."




quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Frase da Semana

"Sobre as asas do tempo, a tristeza vai-se embora."

terça-feira, 22 de outubro de 2013

domingo, 20 de outubro de 2013

Música, o melhor remédio


Eu Não Devia Dizer

Poema de Sete Faces

"Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo."

Carlos Drummond de Andrade
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O poema é dele, a saudade é minha.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

17 Anos

Dezessete anos é o tempo que dura a nossa amizade, o carinho, a disposição dele para correr atrás da bolinha...

Escrevo olhando para ele debaixo da mesa...

Já estou com saudades do meu fiel companheiro que quando eu chegava em casa, sempre esticava a patinha e fazia um som muito próprio, num gesto que eu entendia como sendo uma forma de me dizer que nós estávamos juntos e, para ele, era tudo que importava.
Nós estamos juntos agora, e não vou deixar o meu fiel companheiro dar o seu último suspiro sozinho.

Isto para mim importa.